Motoristas de ônibus protestam e travam a Avenida ACM em Salvador




Foto: Reprodução/ Video
Motoristas de ônibus que trabalham em Simões Filho, cidade na região metropolitana de Salvador, fizeram um protesto na manhã desta sexta-feira (2), na Avenida ACM, uma das principais vias da capital baiana.

De acordo com a Transalvador, os rodoviários, que estavam em cerca de 60 ônibus, seguiram pela BR-324 até a avenida e quatro coletivos pararam na via na altura do Detran, o que causou um congestionamento.
Segundo o órgão de trânsito, a quantidade de veículos na via já tinha prejudicado o tráfego de veículos na região do Iguatemi, Bonocô e Rótula do Abacaxi. Com a parada dos veículos na Avenida ACM, o trânsito travou no local. O protesto começou por volta das 10h20.

Aproximadamente às 10h45, alguns motoristas já faziam o retorno no viaduto dos motoristas, próximo à rodoviária, para voltar a Simões Filho, também pela BR-324. Alguns ônibus ficaram parados na frente da rodoviária.

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Os motoristas pedem agilidade na regularização do cadastro deles, que trabalham através de cooperativas, e dos veículos junto à Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicação da Bahia (AGERBA), órgão que fiscaliza o setor.

Em nota, a AGERBA informou que as cooperativas não preenchem os requisitos necessários para a obtenção de autorização dos serviços. De acordo com a agência, há irregularidades como registro de mais de um veículo por cooperado.

Ainda segundo a AGERBA, os manifestantes já foram recebidos, em outras ocasiões, pelo diretor executivo, Eduardo Pessoa, e ficou acertado que as irregularidades seriam resolvidas, o que, conforme informou a AGERBA, não foi cumprido.

Punição
Por meio de comunicado emitido pela Transalvador, o secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, determinou que o órgão de trânsito faça a autuação de todos os ônibus irregulares envolvidos na manifestação que obstruiu o trânsito nesta manhã.

“Não é admissível que toda uma cidade seja prejudicada por causa da insatisfação de um grupo de Simões Filho que se sentiu prejudicado por uma decisão da AGERBA”, explicou o gestor municipal por meio de nota.

Fonte: G1 Bahia